Sonhos do Imaginário

Listar com arquivos sérios,

instar com superfícies inalteradas,

vestir-se de pétalas de rosas

para exalar perfume floral.

Soprar o pó do chão

para criar tempestade instável.

Alternar fraseologia e relicário,

três vezes você pula do alto

e não cai,

fica a flutuar por aí,

sem ter nada pra fazer.

Esperar um momento para relacionar amor com calor,

e então, ter a chance de ocupar-se

de ideologia cerceada de idiossincrassia.

Requerer do mundo

a chance e o motivo pelo qual estás aqui.

Surrealizar a noção do espaço

e abrir o luar e beber drink lunático

que sideralmente te torna mais poético.

Ir durmir e acordar nas ondas solares

dourando a epiderme que pede alívio.

Cair na mais espessa alfombra que se tem notícia

e daí por diante ter de novo a chance de listar

sonhos do imaginário

e do plano astral.

Radical...

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 12/02/2011
Código do texto: T2788572
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