Violácea Nebulae

Onde não se pode ouvir o som que fazem as estrelas

Mas onde se pode sentir o tom que vem do coração

O sentido uníssono nos prende ao mais puro dom

Seguimos com desejo de nos unir ao bom.

Sem angústias, movido pelos meus desejos de criança

Vago pelos limites de onde o homem não ousou ir

A nebulosa violácea me convida para um passeio

A passagem de uma estrela cadente aumenta meu anseio.

Como em um berro de um recém-nascido bebê estrelar

Ecoa no cosmos, a mais pura energia que pude perceber

Uma complexa sinfonia sideral chama minha atenção

Satélites e asteróides com força, arrastam-me a ver.

Perduro com exatidão buscando corrigir minha imperfeição.

Luna e Solaris convincentes, se arriscam num palpite:

Olhe ao redor de seus desejos mais ocultos e logo verá

Ao nascer da última estrela marcada, perfeito você estará.

Sandra Vaz de Faria e Rafael Jankovits de Oliveira

Sandra Vaz de Faria
Enviado por Sandra Vaz de Faria em 18/02/2011
Reeditado em 18/02/2011
Código do texto: T2800604
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