Vinho místico

Seus Alpes preservam a fama,

E na elegância de assim o fazer,

Socializam-se adiante do espaço

Que sobre a lama coligam este fato

Simplificado do prazer.

Cada sombra outorgada apresenta

O limite cortejado, pois sobre nesta

Fuga apartada se engrandece nessa

Base plácida toda aprimorada.

Assim se faz elevada ao tempo

Cuspida ao relento do prazer,

Garantida nesta orla do perigo,

Abrindo as portas assimétricas

De o encantado alvorecer.

Vinho místico, congelado ao labor,

Seco entre os desejos deste megido,

Aflorado e aquecido nesse sentimento,

Que alimenta cada vez mais esta força

Regida pela estrela toda límpida e ligada

Ao sabor eclético do perigo.

Na força casual da razão

Todo posto se resume sob' a terra,

E os entrelaços afloram sua missão

Adiante do conceito espargido sobre ela.

Tanto desaforo leva-se a conclusão,

Tira-se o negrito em seu terreno imposto,

Subtraindo a ceifa dividida nessa visão,

Aguardando este conceito assimilado

Perante o espaço e a sua estreita razão.

Justificado no anseio

Deste repique qualificado,

Respalda-se o acervo em devaneio,

E se faz todo em termos aberto

O seu adorno sobre o tempo simplificado.

Cerco da linguagem

Entre o escasso servo a reter,

Pois supera o efeito da imagem

No âmbito de fazer que o seu espaço

Venha a si mesmo acolher.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 26/02/2011
Código do texto: T2816032
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