POESIA SURREALISTA

POESIA SURREALISTA

Da vida, tudo passa, nada permanece,

Tudo e todos são moídos pelos tempos,

Acionado pelos moinhos do Cosmo

De propriedade dum industrial Onipotente

E transformados em farelo de Contratempos.

O farelo dos Contratempos, gera células

Para produzir melhores tipos de vidas,

Tanto materiais como espirituais

Num processo de aprimoramento,

Com a validade por elas requeridas.

Os resíduos são novamente reciclados

Em moinhos de alta rotatividade

Em processo evolutivo de aprimoramento,

Moídos num período de tempo de vida

De acordo com o nível de sua qualidade.

Os produtos finais do farelo de Contratempos,

Voltarão então para o armazém do Céu

Cujo destino só o Onipotente sabe,

Talvez retorná-los aos moinhos

Até redimi-los dos contratempos.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 18/03/2011
Reeditado em 18/03/2011
Código do texto: T2855069