Monólogo da Violência
Ah!
Escura e fétida podridão
onde me enlanguesço
tingindo as minhas vísceras
no sangue que bebo dos inocentes.
Negras garras que erguem a taça
borbulhante e quente
onde a vida pulsante
conturba-me e atrai.
Mola mestra do ímpeto visceral
desumano e cruel !
agarro, humilho, sugo
estrangulo, decepo e sorrio.
Transformo vidas
em taças de fel!
bjs,soninha