A solidão dos ventos

Vento, venta, ventania.

Vem e vai, noite e dia,

Ele busca companhia.

Vai levando tudo com seu sopro,

Em um infinito sempre oco.

A solidão não te abate,

Pois contra ela é um combate.

O vento me toca,

Um toque suave,

Fazendo então,

Meus cabelos dançarem.

Tudo numa sintonia

Procurando a harmonia.

Sendo assim,

Traz um apelo

De um alguém cheio de erro,

Com movimentos mútuos,

Atravessando vários murros.

É um passo decorado,

De um alguém, um tanto, solitário.