A TI DOMINIQUE, SEMPRE FADA

A ti Dominique,

a graça!

És formosa e és o que és,

Apenas se refugia em um nome – Sininho?

São notas que os músicos desconhecem.

Só os anjos conhecem e cantam e tocam em harpas e banjos:

DO . MI . NI . QUE

És corajosa porque és o que és.

Eu em minha juventude não fui o que eu era.

Escondi-me atrás de dogmas e tabus

-pastor sem cajado e ovelha negra fingindo ser alva.

Hoje pago o peso da angústia shekespereana e por isto HAMLET.

Ser senhor ou ser um louco.

(bebo vinho, queria absinto)

Ser respeito ou ser demônio

(cheiro sais, queria o enxofre)

Tu sempre será fada!

Os deuses do Olimpo,

do Egito Antigo,

lhe invejam:

eles eram mito

e tu realidade;

eles eram imaginação

e tu minha fantasia.

Tu és de grande valor!

Tu tens coragem de ser o que és:

A FADA DE MEU SONHO!

A ti, luz brilhante, modelo

eternidade

sendo tu

sempre

DOMINIQUE

L.L. Bcena, 29/11/1999

POEMA 271 – CADERNO: A ROSA VERMELHA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 22/07/2011
Código do texto: T3111805
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