Aos arautos madrugadores

Ladrões traídos nos ruidosos passos

Tanto assustam ao nascer d´alvorada

Roubam da vida os tesouros escassos

o tempo corrói a beleza adorada

Estetas irônicos, se não gigantes

Demolidores do amor, porém sublimes

Jamais conformados seus litigantes

Ninguém pode culpá-los dos crimes

Quimera de quatro cabeças berrantes

Anos passados vigiando, aprendendo

até mais humanos que os semelhantes

não tão igual se há na roupa remendo

Alhosal
Enviado por Alhosal em 13/10/2011
Código do texto: T3275006
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