Terror

Uma mulher doente quer entrar em tua casa

Foi esta a advertência que o sonho te fez

Cuidado se o mendigo piedade não te causa

Com a espada em riste mantém a altivez

Dentro da casa a sombra se move no escuro

Os moradores estão excitados, logo anoitece

Na multidão o predador esconde-se perjuro

No cair das luzes, esperam que ele confesse

No pomar brincavas então te chamaram

Temes o poço profundo das almas perdidas

Hostis e cruéis aqui jamais encarnaram

Rindo de tuas mazelas em vão escondidas

A sombra escura agindo na madrugada

mulher doente que geme e arranha a janela

fera que mora no homem, nunca subjugada

Conhecendo teus medos, agirás com cautela

Alhosal
Enviado por Alhosal em 13/10/2011
Código do texto: T3275025
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