Nem sou tão poeta

Não faço rimas

todos os dias,

nem sou tão

poeta assim,

nem faço disso

o meu serviço,

as vezes as palavras

passam por mim,

chegando ao papel,

as palavras frias,

ganham o sabor do mel

e me levam ao céu.

Qualquer que seja a dor,

por mais forte e cruel

e o sentimento ou dessabor

_Amargo como o féu,

acaba-se então

em rimas, com paixão

levando paz,

ao coração.

Transformo; ódio em amor,

espinhos em flor,

tristeza em alegria,

pondo fim ao torpor.

A vida ganha cor,

o dia tem sabor,

agora o prazer

é sem culpa e sem dor.

A luz acaba com a escuridão,

a desavença, vira tesão,

pleno de felicidade é o "mundão!"

que delicia, é essa senssação!

Rapida, como um avião,

lá se vai, a inspiração,

volto então, ao normal,

_"Ela," se foi afinal!

Chegou, passou por mim,

deixou-me extasiado. Assim

a poesia acabou enfim,

acabou? Então, é fim!

Sonival Fraga
Enviado por Sonival Fraga em 17/10/2011
Código do texto: T3282549