"Volúpia"

Eu quero um amor que me inquiete
Uma paixão que me desperte
Que me faça sentir vivo e jamais inerte.

Não quero anorexia, quero apetite!!!

Eu quero a sensação de navegar mares bravios
Vencer ondas impetuosas à bordo de grandes navios
Mas jamais naufragar numa tempestade que queira me afogar.

Eu quero viver a intensidade do amor, não um pseudo amor
Mas um amor de verdade, que se comprometa com o que diz
E jamais me peça desculpas: "Foi impensado  o que eu fiz"

Eu quero a penumbra das noites, das noites que eu jamais me esqueci
Eu quero o prateado das luas, relembrando as aventuras que eu vivi
Eu quero o sereno da madrugada a esfriar o meu rosto,
Quero o frenesi de cada gosto.

Dispenso neste momento a nostalgia,
Ignoro a letargia.
Não me interessa lembranças mórbidas
Tampouco algo que ofusque a minha alegria.

Quero o funeral de tudo que me fez mal
Quero o sepultamento de todos os meus desalentos
Quero uma lápide onde a inscrição seja: "Aqui jaz todo um passado triste"
Quero um presente onde a melancolia já não existe.

Sei que tudo isto é possível, mesmo que alguém me diga: "Desiste!"
Haverá sempre uma luz no fim do tunel. E não é do trem...
Quiçá que seja quem eu tanto preciso: Alguém...



Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 25/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3298054
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