Fantasia Mórbida

Pular-se-ia dentro de um vazio.

À medida que se fosse caindo

sentisse

as lambidas do vento;

os beijos da brisa;

e o colo dos anjo

ou outros esotéricos enganos.

Talvez,

assim criar-se-ia asas

e houvesse

libertação desse corpo

impotente que prende.

Não haveria fim...

Seria um buraco oco,

sem nada,

sem um fundo,

sem um mundo...

Ao cair seria um voo.

...um voo de liberdade

...um voo para a liberdade

...um voo com a liberdade

Um voo para o infinito...

...morte idealizada...

...fantasia irrealizada...

...Eternidade Concretizada.

L.L. Bcena, 20/08/2000

POEMA 615 – CADERNO: INSTANTES.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 06/12/2011
Código do texto: T3375042
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