Algazarra e Morte (parte I)

(título alternativo: "Do Falido Coração do Poeta")

Os azuis fantasmas,

Cada um ao seu estilo,

Gritaram canções de paz.

O desassossego do amor

Transbordou sobre a mesa do café...

“Paris nunca muda”,

Disse o fantasma menino.

“Quem nunca muda é você”,

Gritou o charuto do velho fantasma mudo.

Todos berraram orgias lânguidas

E as doces e cintilantes virgens

Abriram as bainhas,

Tomaram os sangrentos punhais em suas mãos...

E costuraram cada pedaço destroçado

Do falido coração do poeta.