Algazarra e Morte (parte II)
(título alternativo: "Carnaval de Cores...")
No dia seguinte
As negras veias dos assassinos da praça
Pularam de alegria ao verem-se ao chão
Logo após a carnificina protagonizada
Pelas borboletas violetas
Que habitavam os cravos albinos.
O carnaval de cores simplesmente serve
A simbolizar o contraste
Da real situação patológica
Do mago poeta.
Ele brinca de criar vidas,
Passa o tempo matando seres
Enquanto a sorte lhe rouba as horas...
O mago poeta não mais quer poesias.
O mago poeta quer sonhar a morte
Do que nunca foi vivo.
O mago poeta quer respirar
O arco-íris desconhecido.