Em silêncio,na forma de olhar mundos.

Assim é a minha poesia,

Composta de tristeza,alegria.

Águas claras e turvas

Linhas retas e curvas

Vida,passos caminhos.

Minha poesia é algo impalpável

Amargo e amável

Um doce que se esconde...

Não sou poetisa

Mas a vida se encarrega e concretiza

A poesia no que vivo,no que sinto

É minha verdade não minto,quando digo

Que amo a poesia que desejo, anseio

Encontro-a nas curvas da vida

Nas tristezas e nos sorrisos

Ao me jogar nos meus abismos.

A poesia não é minha,é como o ar

É dádiva e me salva,livra-me do mal,

É da vida o sal,sentir visceral

Abismo abissal

Do fundo do ser

A poesia não é minha

Não nasce sozinha,a poesia é você!

É você que me inspira.

A poesia é a vida,são caminhos,

Que percorro com pés cansados

Feridos por espinhos,quando sangro

E meu sangue colore meu rastros

Alumiando feito astro,

O chão que pisei

E que também me pisa

Fazendo a vida poesia e poetisa.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 21/03/2012
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T3568158
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