PALAVRAS QUE ALINHAVO...

Perambulam por vielas

saltam nuas em abismos

desvendam valas e frestas

perdem e refazem o brilho.

Prismas de pendulo errante

decompõem espectos solitários

passeiam por labirintos distantes

cifram versos decodificados.

Vestem o véu da equidade

bordadas em sentir censurado

usam maquiagem d’insanidade

sendo ré, juíza e jurado.

Cospem fogo da paixão

gritam o silêncio amordaçado

choram silabas de compaixão

é recato, é rudez e doce pecado.

Palavras que alinhavo...

JP17022012

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 24/03/2012
Código do texto: T3574080
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.