Bramistas Cafajestes

As centopeias se movimentam pela paisagem suburbana imutável.

E vomitam fantoches zumbis que escorrem pelas ruas.

Explodem os sonhos sorumbáticos daqueles que nunca chegarão lá.

São lembrados num dia de outubro ou novembro como lenha da máquina estatal.

O ânimo se perde nas lâminas da luta pela sobrevivência.

São os marginais da mocidade

os vagabundos da velhice

os excrementos dos burgueses.

Facilmente mortos nas colisões “centopenianas” vindas da geena.

Dormirão eternamente nas camas enfloradas sob o céu de minhocas anorexas.

Abandonados, excluídos e sem tempo

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