OLHOS DE KRIPTONITA

Ah! Meus olhos de Kriptonita.

Quantas vezes me enganaram.

Porque não me alertaste

da invasão silenciosa que sofrias.

Quantas vezes deixaram

tudo morrer assim...

Sem reação, sem solução!

Ah! Meus olhos de Kriptonita.

Atentas para os reveses do amor,

para as histórias mal começadas

e as outras, mal terminadas.

E para as gavetas abarrotadas,

fotos, cartas, lembranças, enfim,

perversões pretéritas a nos seguir.

Ah! Meus olhos de Kriptonita.

Imaginei esperança em teu verde;

reflexões dos campos, do mar,

da vegetação, da natureza...

Mas não! Tinhas que sucumbir...

Passivo, como o super-homem!

Ah! Meus olhos de Kriptonita...

Mallmith
Enviado por Mallmith em 13/02/2007
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