Volto ao pó...


Volto só,
desato os nossos nós,
estamos novamente sós...

Do teu amor
ficou a minha poesia
que na terra fria
desterra os versos,
vivendo apenas o avesso
do além recomeço...

E hoje, como tudo, também te esqueço;
saistes do meu apreço...
Abro com mãos ávidas, esta minha cova,
e vou plantando nela, uma cruz e uma trova...
 
Deixo pra ti, o meu espaço,
os meus poemas, e as ladainhas
como um novo compasso...
Como soam longínguos, tristes, os badalos...
E, esta marcha fúnebre, meu calo, minha sorte.

É a minha  morte...
Apenas minha!





Belas interações...Obrigada!


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É a minha morte...
Apenas minha! 




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Ao pó.., também eu voltarei
levarei junto meu verso
lá do além eu jogarei
as rimas pelo Universo



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Abandono o corpo, um tanto sofrido
Saio de cena
Meu "eu" apenas
Sofro sozinha, agoniada
Alma desprende-se, abandonada
Solto meu derradeiro gemido!




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 Disso: nem um de nós escapará!
Cumprir-se-ão os nossos dias ... Para sermos MORTOS!
gélidos, baixaremos às covas, às cinzas voltaremos.
Seja num alvorecer ou no crepúsculo, Quem diria?
Quantos enterneceram o seu coração com suas lágrimas.



 
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Voltar ao pó,
esquecer toda tristeza,
por cada dia de dor!




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Não quero que você morra.

Querida queres morrer
Com estes olhos risonhos
Eu nunca vou te esquecer
Viverás sempre em meus sonhos...

Lembrarei as alegrias
Que tu me deste em vida
E as tuas fantasias
Ficarão sempre, querida...

Do amor que tu me deste
Eu não sei se esquecerei
Menina linda vieste
Queres ir, eu chorarei...

Nestas trovas bem singelas
Quero ver-te em belos campos
Iluminando as estrelas
Com milhões de pirilampos...

Eu vou parar por aqui
Pois meus olhos já marejam
Queria contigo ir
Onde os anjos já estejam...



 

 




 



 

Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 16/08/2012
Reeditado em 19/08/2012
Código do texto: T3834015
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