A SORTE DO VENTO

Quando encontra a fruta
Amarrada ao galho da vida
Braço do rio que esconde a curva
A corda sexta-feira acorda

Rápido como a rapidez sem ser convencional
Ser estupidez estupidamente quente
Ao olhar redondo expõe
Esfera esférica da ex-fera ópio da minha embriaguês

Triste alegria em que coloco equilíbrio
Fisiologismo espermatozóide livre não vai ao chão
Dias quente e frio cheio e vazio
Fôlego de pulga plugada em 220volts

Retorno se torno tornasse
Criamos uma história pacifica 
Sem a gloria que queríamos
O sinal genealógico difícil em que o vento empoeira

A sorte do vento
Quando engole o sereno amanhecendo na manhã
Famigera o tempo por 2012 anos
Jogando fora no limbo do infinito extremo

A sorte entrecorta a força
A base oca da ôca
Ensina a rota e vai-se
Desbancando qualquer proposta silenciosa

Quando digo que o vento têm sorte
Ele não precisa ser forte 
Por ser invisível espanca o poste sendo o que é
Extravia bananeira eolicamente entorpecida

Quando há vento
Quando não há vento
Quantos ventos são
E qual deles virá em minha direção

A sorte do vento [...]

www.mcklein.prosaeverso.net

Imagem do meu arquivo pessoal foto tirada na 9° feira de móveis e decoração de Joinville set12.

Obs: Titulo da foto Cabelos de Todas as Cores.
Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 29/09/2012
Reeditado em 29/09/2012
Código do texto: T3907993
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.