Andanças Noturnas

Vejo o brilho do sol

Refletido na lua

Encravada no teu olhar

Ouço ao vento

Um doce lamento

Que chora e pergunta

Qual fim terá o destino.

Sinto teu negro véu

Frio e envolvente

Como um toque de ninar

A canção de agora

Já não é como outrora

Nem move nem comove

Seja qual for o ritmo.

No rosto...

O ar livre batendo.

Na alma...

As verdades gravadas.

Vou pelo caminho, mas não esqueço de deixar marcas.

Euclides Marques
Enviado por Euclides Marques em 26/10/2012
Código do texto: T3953546
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