TENTO BUSCAR NA QUIETUDE DA MATA...

Adentrei na mata, feito fera ferida

No peito, uma amarra, um nó na garganta

Ao longe, o som de uma melodiosa cachoeira

Faz-me verter em lágrimas copiosas

Uivo a dor do desencanto, do desamor

A flor murcha na mata, perde o encanto

Feito um cão sem dono...um lobo sem voz

Meu uivo é mudo, meu sentimento é brando

Busco, no viço da mata, na resistência do lobo,

No instinto do cão; uma saga real, onde possa

Encontrar mesclas do verde, da adaptação,

Do impulso vital, e assim dentro de mim

Encontrar o meu mundo...num mundo real

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 15/12/2012
Reeditado em 15/12/2012
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