Os escravos da lua.

Sob o poderio pervertido da lua, é muito mais fácil morrer de olhos abertos

Me deixando preso em uma garrafa vinda do mar

Sufoco ao sonhar com a liberdade, um dia talvez?

Ilude como a árvore do conhecimento do certo e errado

A árvore sagrada, a árvore divina

Onde arranquei a fruta mais deliciosa de todo o vale - o pecado.

Sobre esses corpos que aqui me deixaram vacilante

O medo de uivar e o medo de uivar me impediu

de me libertar

Calando minha boca no necrotério do Éden

Onde vestidos andavam por si só e dançavam

com smokings vindo de Paris

Animando todos os mortos que ali estavam.

Um sorriso vindo de um morto - sorriso fétido

Sentimental como todo um resto de vida que existe por aqui,

Seria esse um programa da liberdade?

Os mortos, por si só, não falam.

O grito dos mortos são inaudíveis

Assim como as suplicas vinda dos escravos da lua

Os escravos não conseguem falar, logo morrem

de olhos abertos.

Pumpkin
Enviado por Pumpkin em 12/01/2013
Código do texto: T4081202
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