HOJE
hoje
sinto me anoitece a beleza das rochas pensativas
obliquamente ritual os fracassos heróicos ânforas maternas
como os rios divago os sutiãs melancólicos
das intimidades ruidosas
hoje
bato à porta da comovida aparição que devora
as ogivas do meu nome
isto porque meu hoje adormece a máquina
que faz dinheiro verdadeiro
e as almas apodrecem como um deus qualquer
que sucateia as sonolências genitais do nunca futebol carioca
eis-me divinamente perversão rindo e sorrindo para busch
eis-me furiando os senhores arábia binladenista
seus deuses e droga
acuado judaísmo sangrante pureza vingança dos séculos
eles que bebem odores feministas tingidos de alá
conscientes ovários tristando fazeres prazeres a morte
hoje
que amacio a neolítica podridão beleza dos séculos
paganismo sem mitos ciência velhinha seu trono de lama
doì-me borrifar os melhores perfumes nas ervas daninhas
elas angélicas huris pasmada titizinha a bunda latrina
dói-me não ter um zeus guardado
atrás da porta do quarto de dormir
para me consolar nas horas vaidade noitamente amorosas
realezas a falso nutrindo os heróis que vencem derrotas
sabor que esvoaça grandezas memória lirismo brancuras
oásis rubicundo meu nome bebendo tangendo afagos
que falam e falsam