A morte ronda o umbral da minha porta
e o cheiro ocre, do sangue amanhecido
tinge de vermelho a carcaça tua, morta
sinto o prazer,aguçando minha libido....
Oh Deus, estarei eu, ficando louca?
ou apenas, vivendo agora, a verdade
e sentir tesão pelo beijo, da tua boca
na rigidez da morte, será maldade?
Neste mar de lágrimas e sangue
o prazer que me consome, é tua sorte
Sem vida, seu corpo tombou, exangue
hirto e tão frio, na brancura da morte!
Selo a tua boca com um doce beijo
sentindo o estranho gosto, ainda quente
seria isto, o mesmo pão de queijo
do café da manhã, preso em seu dente?
Obrigada Miguel pela beleza da tua interação...
TENS UM ENCOSTO.
Não és tu que te sentes toda atraída
E nem te cabes evento mas funestos
Sempre fostes uma amante desta vida
Eu não te aguço se a morte me reveste.
Tens um encosto e não te precavestes
Fazes os gostos deste espírito malévolo
Por um cadáver este ser faz pré suposto
Te comportas em trejeitos que não deves.
Buscas um centro e refaz esta tua alma
Digas na mesa que não tem a consciência
Gostos vampiros tens dominado tua aura
Mas te recorda dum viver em eminência.
Beijos gelados conotam um desperdício
Não tem salivas o cadáver se ainda quente
Para que,olha é maluquice gesto demente
Mais na verdade nada autentica o veredicto.
OUTRA MARGEM...!
morrer é nascer,
eu acredito no seu sentido oculto
embora, esteja entre vulto(s)
o calor, transformou-se em frio,
o pensar, já não é sadio,
inalo, esse cheiro sussurrante,
da tua boca sinto-a distante,
mas eu sigo contente,
pois vejo um arco-íris envolvente,
pergunto-me!?
será efeito da aurora boreal...!?
ou o vento de cristal...!?
sorte minha!?
nem todos atingem esses planos...!
e nessa agonia, vem-me desejos insano,
extasiante excitação,
línguas, mergulhada de paixão,
oh pura ilusão!
as marcas brotam na minha pele,
o mar da esperança afoga o Quele,
mas a emoção é maior,
mesmo partindo encho-me de amor,
esverdeado de vida,
embora seja a minha triste partida!?
Obrigada Daniel, pela linda interação.
Obrigada Miguel pela beleza da tua interação...
TENS UM ENCOSTO.
Não és tu que te sentes toda atraída
E nem te cabes evento mas funestos
Sempre fostes uma amante desta vida
Eu não te aguço se a morte me reveste.
Tens um encosto e não te precavestes
Fazes os gostos deste espírito malévolo
Por um cadáver este ser faz pré suposto
Te comportas em trejeitos que não deves.
Buscas um centro e refaz esta tua alma
Digas na mesa que não tem a consciência
Gostos vampiros tens dominado tua aura
Mas te recorda dum viver em eminência.
Beijos gelados conotam um desperdício
Não tem salivas o cadáver se ainda quente
Para que,olha é maluquice gesto demente
Mais na verdade nada autentica o veredicto.
OUTRA MARGEM...!
morrer é nascer,
eu acredito no seu sentido oculto
embora, esteja entre vulto(s)
o calor, transformou-se em frio,
o pensar, já não é sadio,
inalo, esse cheiro sussurrante,
da tua boca sinto-a distante,
mas eu sigo contente,
pois vejo um arco-íris envolvente,
pergunto-me!?
será efeito da aurora boreal...!?
ou o vento de cristal...!?
sorte minha!?
nem todos atingem esses planos...!
e nessa agonia, vem-me desejos insano,
extasiante excitação,
línguas, mergulhada de paixão,
oh pura ilusão!
as marcas brotam na minha pele,
o mar da esperança afoga o Quele,
mas a emoção é maior,
mesmo partindo encho-me de amor,
esverdeado de vida,
embora seja a minha triste partida!?
Obrigada Daniel, pela linda interação.