DESDITA

olhei o futuro e me perdi.
lembranças em
cacos se apresetaram
ferindo os meus pés
e os pensamentos de saudade
inebriaram todo meu ser

quieto

calado

pasmo.

Não sei mais o que sou!
Se saudade ou dor...

O que resta de mim, me olha
no olhar de uma criança e
envolta em tristezas eu morro um pouco
na luz desse olhar.

Morrer um pouco ante a saudade
do que fui
me faz compreender a razão de ser tão mortal assim
e carregar nas mãos não só anéis
e sim os fios que fazem de mim, marionete.