SOLIDÃO DOS SENTIDOS

SOLIDÃO DOS SENTIDOS

Perdido na solidão dos sentidos

Concatenado ao vazio das vastidões

No interregno de tantas abstrações

A impetuosidade das pequenas coisas

Centrada na entropia insana do porvir

No vôo de tantas vontades flutuantes

Todas as libações em honra do acaso

Formando o ornato que se prende ao tempo

Arrimo das infindáveis noites melancólicas

Aonde luzem subversivas estrelas movediças

Inserido na solidão dos sentidos

Divagações sobre o que ainda não existiu

Mas está presente dentro de íntimas sensações

Aonde há o mimetismo de corpos sedentos

Uma cópula entre sonhos ainda não germinados

Em um espasmo de lúdicos loucos momentos

Semeados nos terrenos das férteis mentalizações

Exarados no ápice de indeléveis êxtases

Sem antíteses pautadas por incongruências

Apenas o prazer irrigado por tua penetrante presença

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 20/08/2013
Código do texto: T4443377
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