Condessa do Drácula

Subindo as escadas, ele a olha.

Sabe o que vê e teme o que ainda não viu.,

O relógio badala, ele não se vira para saber as horas.

O décimo degrau, range fortemente.

Ouve uma ave piar com dor;

Já imagina o sangue descer de seu pescoço.

Sangue! Sangue quente,de animal morto recentemente.

O suor desce pela sua testa,e pinga na camisa.

Suas mãos tremem como se estivessem soltas do corpo.

Ele não quer mais continuar ali,

Seu coração o manda ir embora.

Mas seu corpo não obedece mais seu cérebro.

Quando chega ao final das escadas,

Sua garganta seca e a adrenalina sobe.

Já não se conhece mais...não sabe de mais nada.

E então, ele a vê...

Com um vestido vermelho púrpura

E a boca escorrendo sangue.

Seus olhos esverdeados

Aos poucos se tornam brilhantes.

Seu sorriso malicioso é demoníaco...e o conquista.

Aos poucos, sus pés são arrastados;

De encontro com a morte,

Segue o jovem rapaz.

Quando abriu a porta, sabia do destino,

Quando abriu a porta, fez uma escolha...

E agora o vejo abraçar seu último suspiro.

16.09.13

Anita Ferraz
Enviado por Anita Ferraz em 22/09/2013
Código do texto: T4493167
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