tua língua maldita fere mordaz
palavra por palavra escureço;
desamanhecido e perdido desfaleço,
no negrume revestido sob palavinhas tortas;
talvez, mortificadoras, ao repousar...
entrelinhas esfumarentas e bolorentas,
que exdrúxulas, ora me pertecem:
cascos, ranhuras, falsidades
e, sinais poéticos, que se deitam...
em cama de vara queimada;
em chão de estrelas;
e não mais vejo à noite como antes
tudo é-me oculto e,
vagarosamente,
ela se irrompe sob tédios venenosos
que, desafortunadamente me precipitam
ao cair nas teias silábicas em nuvens de pecados
e, chuvas torrenciais de tentações!