Espectador

Eis que surgem: um, dois, três...

Vários a passar...

Dias seguidos sem parar...

Luzes distantes, sons estridentes...

Chega a balançar o chão...

Lá vão eles...

Ruidosos, decididos...

Destruidores..., ameaçadores...

Alguns grandes, outros pequenos...

Com suas potencialidades destruidoras...

De todas as cores e tons...

Todas as marcas e nacionalidades...

De rico, de pobre, de todos os gostos...

Estão todos ali...

Todos naquele tapete preto...

Com suas máquinas potentes...

Controlados por alguém..

Espectador, assistindo a tudo de camarote...

O que parece uma corrida sem sentido...

Nada mais é, que uma avenida grande...

De uma grande cidade, de uma grande metrópole,

De um país, de uma cidade qualquer...

Alexandre Jardim.