Fadado ao fracasso

Não me obrigue a ser feliz (sorriso esmaltado tom turvo) o tempo todo

Felicidade também esta em saber andar de mãos dadas com a dor

..

Já era sem tempo

Por onde andou?

Pra você é sempre assim

Tanto faz como fez

Tudo é perfeito, sempre do seu jeito

Tem certeza que não há medos?

Resto ambulante que sou

Vago em passos calmantes

Em trajes de restos dispersos

Restos incertos

Do copo a última gota já não há mais pudor

Protesto o verbo

Que sem pena de mim

Quer me no abismo

Assim como o prisma que detona a rima

Você me falta

Exaltando a calma

Nos momentos sem luz

Ela pede descanso

A loucura a rodeia

Sorrateira como serpente

Faz sua ronda a procura em trair

Vejo insanos, cuja percepção é prisioneira de sua ambição

Egos inflados

Falidos

Erguidos no chão

Pulhas em ruínas,

Cuja ruptura

O homem se torna toda uma ilusão

Do caos e de loucura

O ser humano subjuga-se

.

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 23/05/2014
Reeditado em 10/08/2016
Código do texto: T4817832
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