Os 12 Césares

Sucumbe o Senado à Tirania

Intocada Capital do Império

Majestosa de Soberania

Cidade de Júlio César, Augusto, Tibério

Impenetrável Muralha, incontáveis batalhas

Outrora loba de Rômulo e Remo

De legiões, soldados de malha

Loucuras de Calígula, Cláudio e Nero

Banhos de amos e escravos

Sussurros nas alcovas, mistério

Patrícios nas praças, nos templos

Ouvidos de Galba, Óton e Vitélio

Delírio Aristocrático, desejo de República

Sobe à Tribuna, guarda de Pretoriano

Veste rota sua branca Túnica

Sonhos de Vespasiano, Tito e Domiciano

Dentro dos Muros, Fogo, Panteão do Deus Romano

Estrondo do Vesúvio que adormece

Cidades vis, Pompéia e Herculano

Cinzas de chão que sob os pés estremece

Colunas, Estradas, Aquedutos

Vislumbra-se Arquitetura Divina

Esconde-se nos dutos úmidos, reais redutos

Caça como ave morta de rapina

Gladiadores, almas penadas, nus na arena

O Coliseu ergue-se lotado

O povo clama por espadas, sem pena

Feras do Deus Digladiado

Desperta Roma dos 12 Césares

Plebeus adornam os mártires

Guerra sem Heróis, sem Cárceres

O Imperador louco jaz nos Mármores.

Fábio Pirajá
Enviado por Fábio Pirajá em 16/05/2007
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