Os 12 Césares
Sucumbe o Senado à Tirania
Intocada Capital do Império
Majestosa de Soberania
Cidade de Júlio César, Augusto, Tibério
Impenetrável Muralha, incontáveis batalhas
Outrora loba de Rômulo e Remo
De legiões, soldados de malha
Loucuras de Calígula, Cláudio e Nero
Banhos de amos e escravos
Sussurros nas alcovas, mistério
Patrícios nas praças, nos templos
Ouvidos de Galba, Óton e Vitélio
Delírio Aristocrático, desejo de República
Sobe à Tribuna, guarda de Pretoriano
Veste rota sua branca Túnica
Sonhos de Vespasiano, Tito e Domiciano
Dentro dos Muros, Fogo, Panteão do Deus Romano
Estrondo do Vesúvio que adormece
Cidades vis, Pompéia e Herculano
Cinzas de chão que sob os pés estremece
Colunas, Estradas, Aquedutos
Vislumbra-se Arquitetura Divina
Esconde-se nos dutos úmidos, reais redutos
Caça como ave morta de rapina
Gladiadores, almas penadas, nus na arena
O Coliseu ergue-se lotado
O povo clama por espadas, sem pena
Feras do Deus Digladiado
Desperta Roma dos 12 Césares
Plebeus adornam os mártires
Guerra sem Heróis, sem Cárceres
O Imperador louco jaz nos Mármores.