Mas do que comum... banal

Eu nem sabia o nome do dia

A noite já se fazia anunciada

A tarde na estrada era a companhia

De quem nunca esteve acompanhada

Eu sempre fui intrigada

Em saber das coisas do mundo

Procurava nas estrelas respostas

E por longos e demorados segundos

Fui ávida de fome e de sede

Para um estranho auto desafio

Encontrei tantas outras pessoas

Que passaram por mim como um rio

Pessoas que voltavam pela metade

Caras tristes e sonhos desfeitos

Pessoas de todas as idades

Para onde iam nem sabiam direito

Consegui vencer meus medos

Me deitei em poemas macios

Fui desejada e também desejei

Naveguei em muitos mares e rios

Voltei sozinha e com histórias

Tentando entender o que aconteceu

Gravados na minha memória

Quintana, Pessoa, Chico e eu

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 02/12/2014
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