Amor de amantes!
Este é o amor que conspira manifestado em silêncios, em intenções, em cuidados e desencontros.
O amor que se refaz a cada contato com o tato, a cada possibilidade de sentir, explodir em paixões eclodindo emoções.
O amor de amantes é verossímil, adaptável, tudo pode, tudo quer, tudo deseja, tudo faz.
Não há tempo, nem discórdia, compromissos ou obrigações, o amor de amantes se alimenta de carícias, de avidez, de segurança, de liberdade, de altivez.
Quando descoberto e exposto nada requer, quando distante e solitário nada reclama, quando ávido e farto nada contesta é sempre um caminho de aconchego, polidez, sorriso e aceitação.
O amor de amantes não necessita contratos, não procura os fato, não dissimula vaidades nem manipula saudades, é apenas o encontro de dois corpos sob um lençol de cetim a se possuir, se desejar.
O amor de amantes é o ideal dos povos porque nele cabem tantas quantas são as considerações, as mesmas que se perderam dentro de instituições.
Amor de amantes... postulado de culturas, de casais que jamais frequentaram a escola do prazer e da ternura para dar ao amor comum, o toque do amor amante!