Vem!

Vem, predador!

Tua presa anseia tua fome.

Não desperdiça teus desejos

entre as tuas mãos.

Eis as minhas! Farta-te!

Vem!

Minha carne, fresca e morna,

espera por teu abate.

Trêmula e sedenta de toques,

não pode esperar a próxima estação,

nem murchar o ramalhete de flores.

Não pergunte do bilhete,

as letras foram lavadas pela língua do tempo...

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