Serpenteio ao anoitecer...

E vou me arrastando...

No insano momento vivido entre neblinas...

E chegando vejo o vento volitando

As mágicas vidraças deste castelo de ilusões...

E como foram longas as estradas

Em que caminhei... Em silencio...

Perdida...

Sentindo frio... nas noites

e a pele inflamando no passar dos tempos...

Dias vieram e se foram...

Ao encontro dos desencontros...

Eu tinha um coração tão ardente e um

Corpo majestoso da soberba paixão

Com a melodia dos ventos impregnado de ti...

Volto mergulhada em rios que

Incidem sobre o silencio dos versos

Ergo a taça brindo o poema

E a confusão noturna da voz!