O ÚLTIMO VERSO
Não há mais tempo para compor ou tecer meus caprichos.
O fim chegou!
Métrica incompleta,
soneto irregular
Poema perene sem água no deserto.
O que será dos meus rabiscos?
Talento engolido pelo silêncio...
A ampulheta do destino travou...
Já não existo mais nesse plano...
A prece atemporal falhou...
A lágrima caiu em fértil terreno.
Na mente e no coração me tornei eterno!
O vento levou a semente do último verso...