O ÚLTIMO VERSO

Não há mais tempo para compor ou tecer meus caprichos.

O fim chegou!

Métrica incompleta,

soneto irregular

Poema perene sem água no deserto.

O que será dos meus rabiscos?

Talento engolido pelo silêncio...

A ampulheta do destino travou...

Já não existo mais nesse plano...

A prece atemporal falhou...

A lágrima caiu em fértil terreno.

Na mente e no coração me tornei eterno!

O vento levou a semente do último verso...

Rosemberg Reis
Enviado por Rosemberg Reis em 14/06/2015
Código do texto: T5277137
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.