AS BELEZAS DO UNIVERSO

01 Das nuvens as águas cai

E também das cachoeiras

Nas vertentes elas correm

Serpenteando pedreiras

02 Que vê as águas correr

Num riachinho modesto

Fica horas contemplando

Sem fazer nenhum protesto

03 No barulho variado

De vidros e latarias

A correnteza das águas

Tira som nas pedrarias

04 Para quem ama e conhece

O valor da natureza

Sabe e jamais esquece

Que a água é uma riqueza

05 Quando Deus criou o mundo

Com sábia arrumação

Usou de um poder oculto

Na forma de um furacão

06 Tudo se desenrolou

Sob grave tempestade

Em que raios e tornados

Se tornaram majestade

07 Entretanto obedeceram

A ordem do Criador

De fazer o ajeitamento

Do que queria compor

08 Hoje a brisa dos ventos

E a calmaria do mar

Se espalham pelo mundo

Ansiosos a aguardar

09 Pois breve serão chamados

Para outra anomalia

E aquilo que aqui formaram

Será desfeito num dia

10 As águas e os furacões

Terremotos e coriscos

Voltarão a ribombar

Para destronar os ricos

11 Porém aqueles achados

Com os valores de Cristo

No céu serão ajuntados

Pra serem astros benquistos

12 E numa linda galáxia

Eternamente a orbitar

As belezas do Universo

Vão pra sempre admirar!