Cidade dos Anjos
A pomba Pandora,
Deu a luz a três bebês.
Todos com almas distintas
Todos com almas sucintas
O irmão mais velho, Auriles
Tinha a alma branda
A irmã do meio, Samita
Tinha a alma neutra
Já o irmão mais novo, Diones
Tinha a alma atrevida
Asas brancas eles tinham,
Mostrando a pureza que possuíam.
A mãe pomba adoeceu,
E três presentes ofereceu.
Uma espada para o mais velho,
Para poder caçar
Uma foice para a do meio
Para poder plantar
E um tridente para o mais novo
Para poder pescar
Enquanto a alma do mais velho
Era boa e pura
A alma do mais novo
Beirava a loucura
A inveja crescia em seu coração
A raiva emergia de sua solidão
Sua pureza fora corroída
E sua alma pervertida.
Para deusa da noite rezou
E por sua vingança suplicou
Um manto ela ofereceu
Mas um castigo lhe concedeu
Uma marca de sua crueldade
Ficou marcada em sua personalidade
A cor de suas asas mudou
E um vermelho vivo se tornou
Mas houve um engano
Que acabou com o plano
Samita acabou vestindo o manto
Sua pele começou a cair,
E escuridão em suas asas a surgir
Ajuda-la Auriles tentou
Mas com um toque sua vida acabou
A imortalidade não mais existia,
E surgia na Terra a primeira moléstia.
Samita agora seria responsável
Pela vida não ser interminável
O vermelho das asas ela viu
E o culpado descobriu
Diones também foi tocado
E seu destino traçado
A alma pura de Auriles,
Levitou até o céu
A alma impura de Diones
Foi puxada para debaixo da terra