Cidade dos Anjos

A pomba Pandora,

Deu a luz a três bebês.

Todos com almas distintas

Todos com almas sucintas

O irmão mais velho, Auriles

Tinha a alma branda

A irmã do meio, Samita

Tinha a alma neutra

Já o irmão mais novo, Diones

Tinha a alma atrevida

Asas brancas eles tinham,

Mostrando a pureza que possuíam.

A mãe pomba adoeceu,

E três presentes ofereceu.

Uma espada para o mais velho,

Para poder caçar

Uma foice para a do meio

Para poder plantar

E um tridente para o mais novo

Para poder pescar

Enquanto a alma do mais velho

Era boa e pura

A alma do mais novo

Beirava a loucura

A inveja crescia em seu coração

A raiva emergia de sua solidão

Sua pureza fora corroída

E sua alma pervertida.

Para deusa da noite rezou

E por sua vingança suplicou

Um manto ela ofereceu

Mas um castigo lhe concedeu

Uma marca de sua crueldade

Ficou marcada em sua personalidade

A cor de suas asas mudou

E um vermelho vivo se tornou

Mas houve um engano

Que acabou com o plano

Samita acabou vestindo o manto

Sua pele começou a cair,

E escuridão em suas asas a surgir

Ajuda-la Auriles tentou

Mas com um toque sua vida acabou

A imortalidade não mais existia,

E surgia na Terra a primeira moléstia.

Samita agora seria responsável

Pela vida não ser interminável

O vermelho das asas ela viu

E o culpado descobriu

Diones também foi tocado

E seu destino traçado

A alma pura de Auriles,

Levitou até o céu

A alma impura de Diones

Foi puxada para debaixo da terra

Vitor A Vogt
Enviado por Vitor A Vogt em 31/07/2015
Código do texto: T5329804
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.