Triste entardecer,
- cessem as harpas!, -
ouve-se um fúnebre gemido da terra,
a raiz-manhã morreu.
Na forca, aos delírios e assombros,
coagula o sangue nas auréolas da existência,
ao entardecer de anjos em cavernas,
ao uivo agonizante do homem contra a face fera.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 27/04/2016
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