Delírios de uma noite
Tiro finalmente meus sapatos.
Calço o chão.
Vejo fadas em meu jardim,
Danço com elas
Uma sinfonia de violinos...
Há um universo de estrelas
Onde piso.
Minha voz é talismã;
Meus braços, raízes;
Meus olhos, a noite...
Tenho asas!
Bailo feito uma libélula.
Mas a noite envelhece...morre!
O tic-tac do relógio é vil!