COM GIZES ÀS MÃOS E PALAVRAS ÀS BOCAS
Por entre flores e espinhos
ao caminho, ou melhor,
por entre ilusões e quedas
em desalinho,
damos a nossos passos
os tons lumes e frugais das estradas;
enquanto, insanamente, tentamos guardar
luas sob sombras de árvores
e trocar sóis de invernos enregelados
pelos de quentes verões,
sempre escondendo nossos espelhos,
porque é assim que realmente
somos.