Era ele

Se parecia tanto, era uma ilusão satisfazida no desesejo da realidade

Carregava nos ombros asas frívolas da sua mocidade

Diga-me, porque mudaste tanto?

Segues outro caminho, estás à buscar felicidade?

Não és o mesmo, na realeza do seu rosto percebi outro reinado

Buscavas mais que ser aplaudido e esperado

Buscava ser a razão das manhãs sombrias e esquecidas

Era o remetente das angústias daquele dia

Sim, nada lhe satisfaria seria causas emblemáticas

Seria metódicos enraizados nas armadilhas da ira

Estás em alto vôo, eu sei, ninguém esperaria

Nas pedraçarias comandas e tudo emerge em agonia

Nos sorrisos inesperados segue ele em suas fantasias

Andas, tropoeças e novamente se ergue, em companhia da distimia

Olha-me secretamnte, busca-me espreitamente, e segue em triste melodia

Ouvem-se vozes pedindo o palácio da calmaria

E tudo que se vê, percebe, não era ele naquela alegoria.

Andreza Gonçalves P
Enviado por Andreza Gonçalves P em 24/05/2016
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