Tempos remotos

Escadarias do gabinete português,

viagem que não finda nunca não, nem inicia,

um limbo, um purgatório, uma encruzilhada,

transição de fronteira, abraçando tudo,

é isso que nos resta ao crepúsculo da tarde...

Labirintos dessa face enlouquecida.

Mas que face? A minha, a sua ou a de todos?

Não, amigo, não há esperança aqui nem ali,

não pode pisar na lua duas vezes sem saber

o que há na sua face escura, a morte...

Espirais do símbolo visigodo podem

nos fazer pensar que somos vigias a ver

a realidade entorno sem interferir,

bárbaros de tempos remotos ou até

druidas de longas túnicas muito estranhas...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 25/05/2016
Código do texto: T5646439
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