Catai ventos...

De tempo em tempos... cidades incendiárias...

Torpores de ventos em sacolas plásticas

nas ventas dos nefelibatas,

à tarde, tardandoandorinhas nuas e cruas...

Vosso império a perder de vista

se balançando na linha tênue do horizonte,

bem-aventurado às traças traiçoeiras...

Vosso castelo infestado de pulgas,

mui vezes invadido por serpes,

sapos e solstícios sôfregos...

Vossas sandálias jogadas ao léu

no paço longínquo como se aspargos

fossem em lua de mel...

Logus, toda vizinhança a caçoar... de fato:

vossos vizinhos moram....................................................... mui longe

já os estranhos e estranhares moram

no outro lado do muro juntos aos cônjuges...

Todavia, pouco asno havia

quando de repente, à beira do arroio

piranhas paridas aos cachos,

água como se fosse pedra-dura

Dureza! Dureza! Dureza!

Ah, duro mesmo é: O monge em diáspora

com o saco de pedras no cabide

levando a mala cheia de malícia

pior ainda, mictório e meretrício...

Mas, qual é a lógica?

lógico que não há Cônsul de plantão!

tampouco consciência creditada na bula apócrifa.

E, sempre éter-na-mente o Cuco é o lelé-da-cuca!!!

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 19/06/2016
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