O céu ficou alto demais
ou cavaram o abismo tão profundamente
 que tudo que há é o eco da demência;
plainam borboletas , mas só são fuligens,
chovem palavras de um estar sepultado,
as pragas lançadas são dele o carrasco mais pesado,
um auto-acoite,
uma busca insana por qualquer orgasmo
que alivie a noite que adentra o ego em frangalhos,
 
e o amor está onde não habitam.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 11/07/2016
Reeditado em 11/07/2016
Código do texto: T5694290
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