Incendeie os espaços com virgens e bacantes
antes que o sol se quede embebedado
e a noite zombe de um espetáculo bizarro:
trancafiaram-me em um Éden promíscuo,
um deus metido a besta rasteja no próprio sangue
devorando-me a alma com olhos devastados.

Um Lobo não me liberta das garras laminosas de Zeus
antes de se saciar nas virgens trevas,
antes de exorcizar as bacantes em seu píncaro.
 
Abrimos as brumas da manhã com  café afrodisíaco.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 11/08/2016
Reeditado em 13/08/2016
Código do texto: T5725926
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