O corvo e a Águia

Que fosse inanimado ser lacrado no útero dá ostra

Grão de areia sendo pingo perolado

duro, valioso em pescoço amarrado, evidente e iluminado por semblante sorridente

Zelo arbitrário...

Sempre parece relicário sem relíquia

mas cadente em frívola comoção

Facultativo estado de devoção

Eclipsando o estado "me amas vin"

para exceder a cúpula esdrúxula das almas peregrinas e sem contas para o rosários guia de suas orações!

Que fosse inanimado ser empalhado...

Cumpriria o destino de tantos faraós mumificados

em sangue converteria a rezina e em carne a serragem

Não há o que te faz encapotado grande rio das pedras

Quem disfarce o sal de tua maré

Quem evidencie, mediante o grão de areia, as pegadas de teus pés

Nessa sombra duvidosa o que anima?

Pois então... Há quem recrimina o corvo e exalta a águia, mas ambos são da natureza Rapina!

Onde escondeu a perola do princípio, como é suportar?

Vai e ensina!

...Magister....

Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 22/08/2016
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