O TEMPO, O MENINO, O DESTINO
Corre o tempo devagar pelas janelas do destino
Vai depressa, vai faminto corre ao longe um menino
Escorregando pelos telhados cai a chuva da manhã
Lava as calçadas, rega as roseiras a exausta anciã
Brilhando ao longe estão os raios desse sol vespertino
E as sombras de outrora traz a lua digital
Brilhando as luzes de vaga-lumes dançando no quintal
Corre o tempo, o destino,vai faminto o menino
O destino do faminto menino é traçado pela manhã
Pelos raios de sol que alegram a casa da anciã
Nos telhados sujos de folhas mortas e roseiras perfumadas
Escorre o tempo preguiçoso derramando seus minutos pelas calçadas
E os vaga-lumes dançantes sob a luz digital
Alegram a triste noite do menino no quintal
São famintos,o tempo,o destino e o menino
Famintos de amor, de pessoas, de um final...