METAMORFOSE - XXXV

Quando fecho os olhos
As janelas da alma se abrem
Vislumbro momentos não vividos
Caminhos nunca dantes percorridos
Cruzam entre o real e o imaginário
Na mão um relicário
Lembra a infância
A alma criança
Presa em sacrário
O tempo, velha senhora
Passa e não prende
Nada me surpreende
Tenho que ir embora
É tudo um sonho
Acordo com o clarão da aurora.
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 28/04/2017
Reeditado em 28/04/2017
Código do texto: T5983871
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